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Painel Viver SC Discute Sustentabilidade, Meio Ambiente e Qualidade de Vida

Painel Viver SC reúne especialistas, empresários e lideranças para discutir meio ambiente e qualidade de vida [1].

Fonte: DOMIT, Kiara. KIARA.DOMIT@DIARIO.COM.BR. DIÁRIO CATARINENSE. Viver SC – Painel Viver SC reúne especialistas, empresários e lideranças para discutir meio ambiente e qualidade de vida.  jul. 2014, Disponível em: <http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/geral/viver-sc/noticia/2014/07/painel-viver-sc-reune-especialistas-empresarios-e-liderancas-para-discutir-meio-ambiente-e-qualidade-de-vida-4559721.html>. Acessado em 25 jul. 2014.

Encontro ocorreu em Criciúma nesta quinta-feira dia 24 de Julho de 2014.

 Painel Viver SC reúne especialistas, empresários e lideranças para discutir meio ambiente e qualidade de vida Caio Marcelo/Agencia RBS
Encontro ocorreu na Associação Empresarial de CriciúmaFoto: Caio Marcelo / Agencia RBS

Kiara Domit – kiara.domit@diario.com.br

primeiro painel do Projeto Viver SC, com foco em sustentabilidade, foi realizado nesta quinta-feira em Criciúma, no Sul do Estado. A Associação Empresarial de Criciúma (ACIC) recebeu o público, que assistiu à discussão da advogada Rode Martins, especialista em direito ambiental e Presidente da Comissão do Meio Ambiente da OAB-SC, e do biólogo Emerilson Emerim, especialista em laudos ambientais e sócio da Ambiens Consultoria Ambiental.

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A mediação foi do jornalista do Grupo RBS, Renato Igor. Entre as questões locais debatidas estava o panorama da mineração carbonífera. O assunto foi apresentado pelo presidente do Sindicato da Indústria de Carvão, Ruy Hülse, que atua no ramo desde a década de 1950, quando o trabalho era feito manualmente e gerava impacto para o meio ambiente. Outro tema em pauta foi o entrave dos shoppings que tentam se instalar em Criciúma, mas enfrentam dificuldades com a legislação.

– Ninguém vai salvar o planeta usando menos roupa. Vamos salvar com novas tecnologias e carros consumindo menos combustível. O princípio da sustentabilidade está ligado à economia dos recursos naturais. Hoje um prédio sustentável vende porque o condomínio é barato, já que ele gasta menos água – destacou o painelista Emerim.

O projeto Viver SC, do Diário Catarinense em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SC) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio). Os próximos paineis serão em Joinville, Brusque, Chapecó e Florianópolis.

Confira abaixo outras questões que foram debatidas no Painel Viver SC:

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Legislação

Para Emerim, o Brasil conta com uma legislação ambiental parecida com a da Suécia, mas com uma realidade similar à da Índia. Segundo ele, a legislação no exterior é mais pragmática e menos hipócrita. Para desenvolver atividades econômicas é necessária uma exploração que acarrete em impacto ambiental, que não significa dano.

O biólogo explicou que a legislação daqui é uma das únicas que não tipifica dano e causa grande confusão entre impacto, dano e risco. O painelista apontou que o Novo Código Florestal tirou milhares de pessoas da ilegalidade que ele mesmo havia colocado em 1965.

Carvão

O biólogo Emerim apontou que o carvão é uma atividade impactante e precisava de um regramento. Ele existia, mas a aplicabilidade era muito reduzida. Há uma evolução nesse processo, apesar do declínio nas atividades de mineração. É evidente, também, que o processo terá cada vez mais novas tecnologias. Mas a maioria das empresas de cerâmica da região Sul, por exemplo, já contam com sistemas de gestão ambiental ISO 14000, que certifica boas práticas. Já a legislação não premia quem faz a mais, mas pune quem não faz.

Direito

A Presidente da Comissão do Meio Ambiente da OAB-SC, Rode Martins, disse que na medida em que a sociedade precisou de mais segurança jurídica, a legislação passou a ser mais regrada.

– O direito ambiental é bastante novo se comparado com outras matérias. Por ser novo, acaba por ter um conjunto de normas jurídicas provenientes de várias estruturas mistas do Estado, o que gera uma dificuldade de interpretação sobre qual é a norma aplicada. Há conceitos abertos. Dependemos de um agente público que deve fazer a interpretação adequada dos conceitos – explicou.

A advogada acredita que o problema é que esses conselhos violam o princípio da legalidade, que significam que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer senão em virtude de lei, ou seja, não se pode atingir direitos, completar os vazios. É preciso amadurecer institucionalmente para saber quais são os limites e possibilidades. Na medida em que a sociedade reclama, principalmente o setor produtivo, o Estado precisa reagir, e ele o fará preenchendo os vazios na segurança jurídica.

Frases:


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“A nossa mineração é muito pequena em relação às atividades do mundo inteiro. O que nós produzimos em um ano, a China produz em 10 dias. Isso não significa que não devemos nos preocupar com o meio ambiente. Devemos e muito. Nós continuamos com dificuldade de recuperação do erro, mas as empresas continuam cumprindo a legislação ambiental com muita dificuldade, pois custa muito dinheiro.”
Ruy Hülse, presidente do sindicato da indústria de carvão de SC


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“O que me parece é que às vezes há uma radicalização e não algo racional. Parece que é preferível deixar as pessoas sem uma obra e deixar algo (na natureza) intacto. O radicalismo acaba cegando.”
César Smielevski, presidente da ACIC

 

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“Em Criciúma temos um problema com o Rio Criciúma corre pela cidade e não se sabe o recuo que vamos fazer, porque pela legislação federal é uma coisa, estadual é outra e municipal outra. Isso traz uma insegurança total dentro das legislações. É bem complicado, não tem como chegar e fazer uma obra. Qual será o recuo? Cinco, 15 ou 30 metros?”
Luiz Fernando Michalak, presidente da subseção da OAB de Criciúma


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“Sustentabilidade é garantir as necessidades atuais sem comprometer as necessidades futuras.”

“Acho que nossa qualidade de vida tende a melhorar, não podemos pensar em melhorar a qualidade ambiental sem melhorar a qualidade de vida. Senão os países da África, que gastam menos, seriam os melhores países para se viver.”
Emerilson Emerim, biólogo

Acesse aqui o link da notícia na íntegra.

2014M07D24

ASCEA participa de Capacitação e Discussão sobre as Resoluções 1052 e 1053 do CONFEA acerca de Convênios entre CREA-SC e Entidades de Classe

O CREA-SC recebeu na tarde do dia 23 de Julho de 2014, no Plenário, representantes de Entidades de Classe da região sul para mais uma edição do treinamento visando esclarecimentos para a elaboração de convênios e repasses de recursos. Os encontros já haviam sido realizados em Chapecó, Joaçaba e Jaraguá do Sul.

Cerca de 30 profissionais participaram do treinamento em Florianópolis, que contou com a presença do presidente Eng. Civil Carlos Alberto Kita Xavier e do coordenador da APEC – Assessoria de Apoio às Entidades de Classe – APEC, Eng. Agr. e de Seg. do Trab. Nelton Bau, que organizou o evento.

Entre os esclarecimentos estão os detalhes sobre as resoluções aprovadas recentemente pelo CONFEA – nº 1052 e nº 1053 – que revogam a antiga Resolução nº 1032 (celebração de convênios entre os CREAs e as entidades de classe e as instituições de ensino), trazendo mudanças significativas para o cotidiano das entidades de classe e instituições de ensino do Estado, a partir de uma considerável redução de entraves burocráticos.

A Resolução nº 1052 do CONFEA regulamenta a concessão de recursos para medidas que objetivem o aperfeiçoamento técnico/científico/de inovação e cultural pelo Sistema CONFEA/CREA e pode ser utilizada por entidades de classe e instituições de ensino; enquanto que a Resolução nº 1053 regulamenta a concessão de recursos para as entidades de classe que objetivem apoiar ações de fiscalização e valorização profissional, podendo ser utilizada apenas pelas entidades de classe.

A ASCEA esteve representada no evento pelo seu Diretor Financeiro Eng. Eletr. Evânio Ramos Nicoleit, pelo seu 1º Secretário Eng. Civil Denis Assis da Silva, pelo seu Conselheiro Fiscal Eng. Agrim. e Seg. Trab./Tec. Min. Olvacir José Spricigo e pelo Conselheiro Suplente Estadual ASCEA no CREA-SC Eng. Amb. e Seg. do Trab. Guilherme Semprebom Meller.

Acesse aqui o link da notícia no website do CREA-SC.

Palestra sobre o CREA-SC e o Registro Profissional

Ocoreu na noite de 16 de Julho de 2014, para estudantes dos cursos de Engenharia Química, Engenharia Civil, Engenharia Ambiental e Engenharia de Agrimensura da Unesc palestra acerca do papel e a responsabilidade do Conselho perante os profissionais e sociedade e sobre a importância do registro profissional. A palestra foi conduzida pelo Diretor da Inspetoria Regional de Criciúma Eng. Amb. Ingo Eugênio Dal Pont Werncke.

Na ocasião o Eng. Eletr. Evânio Ramos Nicoleit, Inspetor do CREA-SC e Diretor Financeiro da ASCEA, Associação Sul Catarinense de Engenheiros e Arquitetos, apresentou a Associação de Classe, a sua missão e as suas atribuições, sobretudo no que diz respeito à valorização da qualificação profissional de seus associados e apoio à fiscalização.

A ACEAMB, Associação Catarinense de Engenheiros Ambientais, também esteve representada pelo seu Presidente Eng. Amb. e Seg Trab. Leomar Cardoso Cunha e pelo seu Vice e Conselheiro Estadual do CREA-SC Eng. Amb. e Seg Trab. Guilherme Semprebom Meller, que destacaram as conquistas recentes para a classe.

Estiveram presentes também os representantes do Programa CREAjr associados aos cursos.

Os alunos receberam o cartão que garante gratuidade da primeira anuidade do registro profissional. O benefício é concedido a todos os estudantes formandos que participam da palestra institucional do CREA.

Ao final, a ASCEA ofereceu um coquetel para confraternização entre os presentes desejando sucesso aos estudantes e boas vindas aos concluintes dos cursos.

Assembleia Legislativa SC Homenageia ACE em seus 80 Anos

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina promoveu, na noite de 10 de Julho de 2014, Sessão Solene pela passagem dos 80 anos de fundação da Associação Catarinense de Engenheiros (ACE). Na ocasião ocorreu o lançamento do livro “Tempo de Construir”, um resgate da história da entidade. A sessão solene conta com a presença de diretores, conselheiros e do presidente do CREA-SC, Eng. Civil e de Seg. Trab Carlos Alberto Kita Xavier.

Uma das mais antigas associações de classe em Santa Catarina, a ACE foi fundada em 24 de maio de 1934 com o objetivo de congregar e representar os profissionais de engenharia, bem como estimular o desenvolvimento técnico e científico do setor. Entre os seus primeiros associados consta Haroldo Paranhos Pederneiras, responsável pela fiscalização na construção da ponte Hercílio Luz.

Ao longo de suas oito décadas de existência, a ACE contribuiu ainda para a formação de diversas entidades representativas e de ensino, tais como o CREA/SC, a Escola de Engenharia da UFSC, o Sindicato dos Engenheiros de Santa Catarina, a Associação Brasileira de Associações de Engenheiros (Febrae) e a Federação Catarinense de Entidades de Engenheiros, Arquitetos, Agrônomos, Geólogos, Geógrafos e Meteorologistas (Fecaeg).

Com cerca de mil associados, atualmente a ACE se faz presente nas discussões de diversos temas de relevância para a sociedade catarinense, como a duplicação da BR-101, os planos rodoviário e energético catarinense e o Plano Diretor de Florianópolis.

Representando a Inspetoria Recional de Criciúma do CREA-SC e a ASCEA estiveram presentes o Eng.Civil Denis Assis da Silva, o Eng. Amb. Ingo Eugênio Dal Pont Werncke e o Eng.Eletr. Evanio Ramos Nicoleit.

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