08 de Março – Dia Internacional da Mulher

kamis obra

A Força e a Determinação de uma Mulher. “São muitas as nossas abdicações: por querer ser mãe, esposa e profissional. Dentre muitas atribuições eu escolhi as de ser Mãe, Esposa, Professora e Engenheira. Além de construir os sonhos da minha família e portanto meus, fiz também por opção profissional a escolha de construir os sonhos de outras pessoas. Essas realizações me fazem mais feliz que jamais pude imaginar. Entre ensinar, calcular, mensurar e executar, coloquei a mais pura essência feminina, de ser MULHER, com resistência comparável ao aço. Ou seja, hoje percebo que uma MULHER tem aço em suas veias, pode escolher ser o que quiser e buscar a mais concreta realização, entregando sempre o seu melhor”.
Eng.a Civil Kamila Rodrigues da Silva – Diretora da ASCEA

 

Dia 8 de Março é um dia para celebrar conquistas, reverenciar à dignidade humana, mas também para reflexão acerca do papel cada vez mais importante das mulheres ns sociedade e no desenvolvimento da nação. Parabéns da ASCEA às mulheres.

 

No CREA-SC: Mesa redonda virtual: A inserção das mulheres na área tecnológica – http://www.crea-sc.org.br/portal/index.php?cmd=noticias-detalhe&id=4719

 

Mulher,
Que traz beleza e luz aos dias mais difíceis
Que divide sua alma em duas para carregar tamanha sensibilidade e força
Que ganha o mundo com sua coragem
Que traz paixão no olhar

Mulher,
Que luta pelos seus ideais
Que dá a vida pela sua família

Mulher,
Que ama incondicionalmente
Que se arruma, se perfuma
Que vence o cansaço

Mulher,
Que chora e que ri
Mulher que sonha…

Tantas mulheres, belezas únicas, vivas, cheias de mistérios e encanto!

Mulheres que deveriam ser lembradas, amadas, admiradas todos os dias…

Para você, mulher tão especial…

Parabéns neste Dia Internacional da Mulher!

mulher-site

Por Que 8 De Março é O Dia Internacional Da Mulher?

As histórias que remetem à criação do Dia Internacional da Mulher alimentam o imaginário de que a data teria surgido a partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas. Sem dúvida, o incidente ocorrido em 25 de março daquele ano marcou a trajetória das lutas feministas ao longo do século 20, mas os eventos que levaram à criação da data são bem anteriores a este acontecimento.

Desde o final do século 19, organizações femininas oriundas de movimentos operários protestavam em vários países da Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de aproximadamente 15 horas diárias e os salários medíocres introduzidos pela Revolução Industrial levaram as mulheres a greves para reivindicar melhores condições de trabalho e o fim do trabalho infantil, comum nas fábricas durante o período.

O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade econômica e política no país. No ano seguinte, o Partido Socialista dos EUA oficializou a data como sendo 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas no centro de Nova York e culminou, em novembro de 1909, em uma longa greve têxtil que fechou quase 500 fábricas americanas.

Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas na Dinamarca, uma resolução para a criação de uma data anual para a celebração dos direitos da mulher foi aprovada por mais de cem representantes de 17 países. O objetivo era honrar as lutas femininas e, assim, obter suporte para instituir o sufrágio universal em diversas nações.

Com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) eclodiram ainda mais protestos em todo o mundo. Mas foi em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário Juliano, adotado pela Rússia até então), quando aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra – em um protesto conhecido como “Pão e Paz” – que a data consagrou-se, embora tenha sido oficializada como Dia Internacional da Mulher, apenas em 1921.

Somente mais de 20 anos depois, em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo, em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o “8 de março” foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.

“O 8 de março deve ser visto como momento de mobilização para a conquista de direitos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcançado em diversos países”, explica a professora Maria Célia Orlato Selem, mestre em Estudos Feministas pela Universidade de Brasília e doutoranda em História Cultural pela Universidade de Campinhas.

No Brasil, as movimentações em prol dos direitos da mulher surgiram em meio aos grupos anarquistas do início do século 20, que buscavam, assim como nos demais países, melhores condições de trabalho e qualidade de vida. A luta feminina ganhou força com o movimento das sufragistas, nas décadas de 1920 e 30, que conseguiram o direito ao voto em 1932, na Constituição promulgada por Getúlio Vargas. A partir dos anos 1970 emergiram no país organizações que passaram a incluir na pauta das discussões a igualdade entre os gêneros, a sexualidade e a saúde da mulher. Em 1982, o feminismo passou a manter um diálogo importante com o Estado, com a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo, e em 1985, com o aparecimento da primeira Delegacia Especializada da Mulher.

fonte“Por Que 8 de Março é o Dia Internacional aa Mulher?” Por Que 8 De Março é O Dia Internacional Da Mulher? Web. 08 Mar. 2015. <http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/8-marco-dia-internacional-mulher-genero-feminismo-537057.shtml>.

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